REA

terça-feira, 2 de outubro de 2018

TAREFAS PROPOSTAS E ELEMENTOS A INCLUIR NOS PORTEFÓLIOS

REFLEXÃO DE 02/10 À 14.10.2018


Reflexão semanal sobre conteúdos e atividades realizadas nas aulas da disciplina.  




DATA
DESCRIÇÃO
1
02/10
leitura preliminar e layout do blogger mediante o texto disponibilizado.
204/10Descrição - sites objetos de aprendizagem. 

310/10leitura do texto -  RECONFIGURANDO ECOSSISTEMAS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM COM TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
** lembrei de ecossistemas educomunicativos, de um curso de educomunicação , no ECA

ECOSSISTEMA COGNITIVO E COMUNICATIVO
(Eliany Salvatierra)
"Se a educomunicação é: "um conjunto das ações inerentes ao planejamento, implementação e avaliação de processos, programas e produtos destinados a criar e a fortalecer ‘ecossistemas comunicativos’ em espaços educacionais ou virtuais" (Soares, 2002), torna-se de suma importância definir o que se entende por ecossistema comunicativo mesmo que no Brasil o termo tenha sido ressignificado. O objetivo desse texto é auxiliar na compreensão do termo ecossistema comunicativo, bem como, estimular o debate que consideramos rico e extremamente criativo. Esperamos que o texto auxilie no confronto da nossa realidade educacional complexa e contraditória. Em 1993 foi traduzido para o português o livro “As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática”, de Pierre Lévy. É nesse livro que o autor explica a sua hipótese sobre o surgimento de uma nova ciência denominada por ele de ‘ecologia cognitiva’. Lévy afirma que a inteligência ou a cognição são os resultados de redes complexas onde interagem um grande número de autores humanos, biológicos e técnicos.
“As coletividades cognitivas se auto-organizam, se mantém e se transformam através do envolvimento permanente dos indivíduos
que as compõem. Mas estas coletividades não são constituídas apenas por seres humanos. Nós vimos que as técnicas de comunicação e de processamento das representações também
desempenham, nelas, um papel igualmente essencial. É preciso ainda ampliar as coletividades cognitivas às outras técnicas, e
mesmo a todos os elementos do universo físico que as ações humanas implicam”. (Lévy, 1995:144)
http://www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/201.pdf
411/10leitura do texto - e-Learning: Reflexões sobre cenários de aplicação 
* estranhamento - "prefiguram-se vários
cenários de utilização do e-Learning não só no contexto do Ensino Superior (licenciaturas, mestrados e formação contínua de professores), mas também no âmbito do Ensino Básico e Secundário (ensino regular, ensino recorrente e formação contínua). 
512/10durante a leitura do artigo:e-Learning: Reflexões sobre cenários de aplicação
Vitor Gonçalves, deparei com o termos IMS-LD, procurando entender melhor pesquise e encontrei a seguinte definição:
"O IMS-LD é utilizado para representar o processo de ensinoaprendizagem, especificando sob quais condições determinadas atividades devem ser realizadas por alunos e professores a fim de que certos objetivos educacionais sejam atingidos (Koper & Olivier, 2004). De uma maneira geral, uma pessoa assume determinado papel em uma unidade de estudo. Este papel deve desempenhar atividades específicas (de aprendizagem ou de suporte) dentro de um ambiente, gerando resultados verificáveis (outcomes). O ambiente pode conter objetos de aprendizagem (simulações, animações, textos etc.) e serviços (ferramentas para comunicação, edição de documentos, rastreamento etc.) utilizados durante a execução das atividades.
- artigo: REPRESENTAÇÃO DE UMA AÇÃO DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DO IMS-LEARNING DESIGN E IMPLICAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE LMSs análise do TIDIA 
613/10artigo - Inovação pedagógica para a sustentabilidade da educação aberta e em rede

me deparei com o termo andaimagem (?)  andaimagem das aprendizagens e do conhecimento
(nunca ouvi tal termo)
Em educação, scaffolding** refere-se a uma variedade de técnicas de instrução usadas para mover os alunos progressivamente em direção a uma maior compreensão, em última análise, uma maior independência no processo de aprendizagem. Uma ótima explicação para o termo foi dada por Margaret Montet “‘scaffolding’ é a assistência (parâmetros, regras ou sugestões) que um professor dá ao aluno em uma situação de aprendizagem. A técnica permite que o estudante obtenha ajuda apenas com as habilidades que são novas ou que vão além de sua capacidade no momento”O termo em si oferece uma metáfora descritiva relevante: os professores fornecem níveis sucessivos de apoio temporário, que ajudam os alunos a alcançar níveis mais elevados de compreensão e aquisição de habilidades que eles não seriam capazes de alcançar sem assistência. Como andaimes físico, as estratégias de apoio são progressivamente removidas quando não são mais necessárias, e o professor desloca gradualmente mais responsabilidade sobre o processo de aprendizagem para o aluno.http://www.helioteixeira.org/ciencias-da-aprendizagem/o-que-significa-o-termo-scaffolding-em-educacao/


MOOC
Curso Online Aberto e Massivo, do inglês Massive Open Online Course, é um tipo de curso aberto oferecido por meio de ambientes virtuais de aprendizagem, ferramentas da Web 2.0 ou redes sociais que visam oferecer para um grande número de alunos a oportunidade de ampliar seus conhecimentos num processo de co-produção.

Learning design
o estudo para a criação de ambientes digitais de aprendizagem colaborativos para trocas e compartilhamento de métodos, estratégias e recursos de ensino e aprendizagem, para propiciar a inovação, dentro do conceito de learning design. O termo learning design pode ser utilizado para o processo de criação de um produto - um curso, por exemplo - ou para o resultado na forma de um produto, como o projeto do curso propriamente dito. Trata de um conjunto de atividades de ensino e aprendizagem, considerando-se desde o planejamento até a avaliação. Apresenta-se uma síntese de uma pesquisa realizada no Reino Unido, na qual se analisou uma ferramenta de apoio ao learning design



SITES - IDENTIFICAÇÃO E BREVE DESCRIÇÃO



Infográfico criado pelo Porvir facilita a compreensão das competências que devem ser desenvolvidas ao longo da educação básica
por Redação  25 de maio de 2017
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) define um conjunto de 10 competências gerais que devem ser desenvolvidas de forma integrada aos componentes curriculares, ao longo de toda a educação básica. As competências foram definidas a partir dos direitos éticos, estéticos e políticos assegurados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais e de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais para a vida no século 21.
Segundo a BNCC, as competências gerais “explicitam o compromisso da educação brasileira com a formação humana integral e com a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva”. Elas foram incluídas no capítulo introdutório da Base, que também apresenta os fundamentos pedagógicos que orientam todo o documento.
http://porvir.org/entenda-10-competencias-gerais-orientam-base-nacional-comum-curricular/






LIVROS/ARTIGOS/OUTROS- IDENTIFICAÇÃO E BREVE DESCRIÇÃO

Identificação e breve descrição de livros, artigos ou outros textos no âmbito da EaD e do e-learning que tenham “descoberto” e folheado ou lido.

Metodologia INTERA para o Desenvolvimento dos Objetos de Aprendizagem Equipe: Juliana Cristina Braga, Edson Pimentel, Silvia Dotta Status: finalizada a primeira versão. Mídias: Livro: Objetos de Aprendizagem volume 2 – Metodologia INTERA de desenvolvimento Financiamento: UAB/Capes

Introdução aos objetos de aprendizagem Equipe: Juliana Cristina Braga, Edson Pimentel, Silvia Dotta e vários colaboradores do grupo. Status: finalizada a primeira versão. Mídias: Livro: Objetos de Aprendizagem volume 1 – Introdução e Fundamentos Financiamento: UAB/Capes

A utilização dos objetos de aprendizagem no ensino da Ciência tem sido amplamente debatida nas instituições educacionais. - A metodologia proposta permite a análise do objeto de aprendizagem disponíveis em ambientes digitais, em especial quanto ao reuso.

REFLEXÕES SOBRE TEXTOS



Reflexões sucintas sobre textos que tenham lido. - 
TEXTO 1
E-Learning, Educação Online e Educação Aberta: Contributos para uma reflexão teórica.O Artigo fala sobre os conceitos de e-learning, educação online e educação aberta virtual. Pretende delimitar o universo conceitual da Educação Online.
A autora destaca:
e-Learning promove-se num espaço de interseção de dimensões como: educação, pedagogia, aprendizagem, ensino, comunicação, tecnologia.
e-Learning: Modalidade de ensino e aprendizagem que pode representar o todo ou uma parte do modelo educativo em que se aplica, que explora os meios e dispositivos eletrônicos para facilitar o acesso, a evolução e a melhoria da qualidade da educação e formação”
educação on line - a “aprendizagem online”, a aprendizagem exclusivamente desenvolvida especificamente na Internet, associa-se ao princípio de aprendizagem ativa, tal como foi preconizado no início do séc. XX por Dewey, enraizando-se na experiência, no envolvimento, nas vivências do estudante nas redes sociais de pertença. Quando a aprendizagem online se associa a um terceiro elemento - “aberta” - abre-se um horizonte de possibilidades que, sucintamente, apresentamos no tópico seguinte.
A autora ressalta as abordagens reducionistas da noção de e-Learning e da educação on line, que valorizam um dos pólos do sistema: a tecnologia, os conteúdos ou os aprendentes. Segundo os autores citados no artigo, as abordagens valorizam os formatos tecnológicos e os mecanismos de oferta, enquanto outros valorizam as pedagogias ou as teorias de aprendizagem
Quanto a educação aberta Online: É um dos movimentos educativos mais importantes do séc. XXI
Tendo por base, entre outros: a convergência e evolução dos recursos educativos abertos, do software livre, do livre acesso, dos MOOCs, da ciência aberta e de um conjunto de mudanças sociais e económicas,
Os recursos educativos abertos e, mais recentemente, os MOOCs, é um conceito central para pensar o futuro próximo do ensino superior.
Educação aberta tem sido vinculada a movimentos “utópicos”, ou melhor, visionários, como: a) a sala de aula aberta; b) a escolarização aberta; c) a universidade aberta; d) os cursos abertos; e) a educação aberta.
Os anos 90 do séc. XX ficaram conhecidos por “década eletrónica” (e- text, e-learning, e-commerce, e-governance), a primeira década do séc. XXI será conhecida por “década aberta”. - fusão entre as tecnologias da informação, a literacia da internet e a inovação pedagógica.
A educação aberta contemporânea é, também, uma educação aberta online, mediada por artefatos digitais, redes de relações e de culturas na Internet.
Há um compromisso normativo com a ideia de que o conhecimento deve ser livre, tanto para acesso e desenvolvimento. Na prática, isso envolve tanto a redução do custo de
educação no ponto de entrega (como através de livros abertos), bem como
cursos totalmente livres para participar, como os cursos do MITx;
Quanto aos recursos educativos abertos às práticas educativas abertas: a expressão “Open Educational Resources” (OER) foi proposta pela UNESCO e abrange: qualquer tipo de materiais educativos do domínio público ou associados a uma licença aberta. Qualquer pessoa pode livre e legalmente copiar, usar, adaptar e partilhar estes recursos que abrangem conteúdos de cursos, manuais escolares, notas de aulas, atividades, testes, projetos em suportes diversos (scripto, audio, video, animação) (UNESCO).
Os OER - recursos podem ser elitistas e revelar uma espécie de imperialismo cultural.
- o valor dos OER consiste na sua acessibilidade e liberdade de uso em contextos diversificados
- o risco de elitismo e imperialismo cultural não é específico dos OER. e é observável em outras dimensões do universo educativo e social
A autora ressalta que estes cursos não podem ser caracterizados a partir de conceitos tradicionais
Estudantes, matrícula, frequência e participação, currículo e aproveitamento, têm novos contextos e novas formas de aprender.
Inscrição:no caso dos MOOCs, a inscrição pode acontecer em qualquer altura, até ao fim do curso e não configura a existência de qualquer tipo de contrato prévio. Na maioria dos MOOCs não é exigido qualquer tipo de pré-requisito para inscrição, nem se prevê necessariamente a atribuição de qualquer tipo de certificado.
Participação a participação em sala de aula (presencial ou online) pode abranger presenças mais ou menos ativas que vão desde a mera assistência às “aulas”, a posturas ativas, como, por exemplo, contribuir individual ou coletivamente em atividades concretas.
Currículo/Programa apesar de MOOCs apresente uma estrutura sequencial dos temas a tratar, com momentos e etapas de avaliação pré-definidos,há utilizadores que não seguem esta estrutura linear, reconfigurando, quer a sequência dos temas, quer os momentos e instrumentos de avaliação previamente definidos
Aproveitamento no caso dos MOOCs, o conceito de aproveitamento pode ser operacionalizado de modos muito diversos que vão desde a opção tradicional de registo de respostas corretas a opções mais sofisticadas como a análise de trajetórias individuais. Permite integrar no conceito de aproveitamento diferentes vertentes da participação ao longo do curso, desde a tradicional resolução de problemas à resolução de problemas não previstos.
Nesta nova ecologia de aprendizagem, os agentes principais do processo emergem com um novo estatuto: o de utilizador Para uma melhor caracterização desta nova entidade - “utilizador” -, nos processos de aprendizagem, importa acrescentar novas abordagens metodológicas ao contexto de pesquisa.



TEXTO 2
E-Learning: Reflexões sobre cenários de aplicação
Segundo o autor, o E-Learning - enquadrada nas modalidades especiais de educação escolar enunciadas na Lei de Bases do Sistema Educativo Português. - configuram-se vários cenários de e-Learning não só no âmbito da formação contínua e do ensino recorrente, mas também no contexto do ensino secundário através da modalidade Blended Learning.
O autor apresenta as principais linhas de reflexão e as diferenças entre as especificações SCORM e IMS Learning Design no desenvolvimento de conteúdos de aprendizagem, explorando a Moodle Course Management System. Uma das plataformas de e-Learning que mais interesse tem despertado nos últimos anos é o Moodle CMS (Moodle, 2006). T
Ensino a Distância e e-Learning Electronic Learning, Online Learning, Distance Learning, Internet-based Learning, Web-based Learning, Virtual Learning Environments, Content Management Systems, Learning Management Systems, Learning Content Management Systems, entre outros, são termos e siglas cada vez mais comuns em contextos educativos ou de formação.
O autor distingue os conceitos de “Educação ou Ensino a Distância” e de “eLearning” com vista a evitar eventuais confusões.
O conceito de Educação ou Ensino a Distância (EAD) não é um conceito recente. ( escolas móveis de João de deus / no Brasil curso por correspondência - IUB)
EAD - processo de ensino/aprendizagem em que o professor e o aluno estão geograficamente distantes - interação entre ambos é estabelecida preferencialmente via meios eletrônicos.
A última geração do EAD caracteriza-se por sistemas de e-Learning e comunidades virtuais mais fáceis de usar, mais interativos, mais acessíveis e que permitem maior flexibilidade temporal e espacial do que os sistemas das gerações anteriores:
1.ª geração: ensino por correspondência;
2.ª geração: tele-educação através da rádio, televisão e cassetes de áudio e vídeo;
3.ª geração: serviços telemáticos baseados em comunicações assíncronas, tais como e-mail e fóruns de discussão, para complementar páginas Web, CD-ROM e outros suportes digitais (
O autor diz que o e-Learning é portanto um tipo ou modalidade de EAD baseado nas tecnologias da Internet, onde a aprendizagem ocorre remotamente. A Internet, nomeadamente através do e-Learning. O e-Learning, segundo o autor, proporciona uma aprendizagem personalizada, em conformidade com a necessidade, a disponibilidade e o ritmo do indivíduo, independentemente da plataforma usada para aceder à Internet.
Poder aprender: sem limitações de horário e espaço físico é, sem dúvida, a situação ideal para todos os que têm uma actividade profissional exigente ou que estão geograficamente distantes dos centros de ensino e formação.
O e-Learning estimula a autoaprendizagem, pelo que se insere no conceito de educação ao longo da vida. O e-Learning é uma evolução necessária no contexto educativo face aos requisitos da sociedade actual – uma sociedade da informação, da aprendizagem e do conhecimento.
O e-Learning é uma forma de EAD, mas EAD não é necessariamente e-Learning, uma vez que o e-Learning tem uma abrangência um pouco mais restrita que o EAD porque não inclui os cursos por correspondência, de televisão, em cassetes de áudio ou vídeo, entre outros cenários de EAD mais convencionais.
Segundo o autor, no ensino dito tradicional, a relação pedagógica era necessariamente presencial, entre o professor que ensina e o aluno que aprende.
O interessante é que, no momento em que se amplia o conceito de ensino, o âmago da questão deixa de ser o modelo formal e passa a ser sobre “o que é educar?” e “o que é educação?”. Impõe-se uma nova cultura da aprendizagem considerando a conjunção de diversas mudanças sociais, tecnológicas e culturais.
Um bom software educativo é ativo: deve permitir que os alunos façam qualquer coisa e que não se limitem apenas a ver qualquer coisa (atitude passiva).
O professor transforma-se num facilitador de aprendizagem, uma vez que a aprendizagem é centrada no aluno, em detrimento da centralização no professor.
Ao aluno são exigidas responsabilidade e autonomia no processo de aprendizagem, colaborando com os restantes intervenientes do processo educativo na construção do conhecimento. - ( "penso no construcionismo de PAPERT")
Estas hipotéticas limitações inerentes à transmissão de conteúdos e à relação pedagógica justificam que o e-Learning tenda a ser complementado com sessões presenciais (esta combinação das duas formas de ensino designa-se por Blended Learning ou simplesmente b-Learning).
A aplicação do e-Learning ou b-Learning não se deve restringir ao Ensino Superior. A auto-aprendizagem (competências que permitam aos estudantes uma aprendizagem ao longo da vida, com elevado grau de autonomia) é uma das principais competências a desenvolver pelos alunos para que lhes seja atribuído o grau referente ao 1.º ou ao 2.º ciclo (PORTANTO DEVE-SE mudar o papel do aluno e do professor e a relação entre ambos deverá mudar desde a tenra idade).
O ator reforça que há fortes constrangimentos sobre o que as escolas podem fazer. Estas raramente são livres de experimentar novas abordagens e tecnologias educativas, tais como o e-Learning. Mas, ao longo destes últimos anos, as barreiras tecnológicas, culturais e de formação têm vindo a ser reduzidas consideravelmente.
FALHAS NO e-Learning podem ocorrer em três níveis interligados:
- ao nível do produto (design inadequado do curso e infra-estrutura tecnológica inadequada);
- ao nível do aprendiz (alunos inadequadamente preparados, falta de motivação e falta de tempo);
- e ao nível organizacional (falta de suporte de gestão, falta de um adequado sistema de recompensas - (?) não entendi este!) (Romiszowski, 2003).
Se o autor dos conteúdos for o responsável pelo processo de desenvolvimento e de publicação, então estamos a reduzir a necessidade de especialistas em e-Learning, ou mesmo de pedagogos. A produção, estruturação, recuperação e gestão de informação deverá ser assistida por software amigável e usável que siga determinadas normas e especificações e, eventualmente, por agentes de software especialistas.
Quanto aos objetos de aprendizagem
Os objetos de aprendizagem (Learning Objects ou LOs) assumem-se como agentes catalizadores na forma de planear e produzir conteúdos para e-Learning, devido às suas potencialidades de reutilização e interoperabilidade.
Os LOs baseiam-se na filosofia da programação por objetos das ciências da computação, pelo que a ideia é construir pequenas peças de instrução para serem reutilizadas em diferentes contextos de aprendizagem, como se de peças de LEGO se tratasse.
NE-Learning no contexto particular da ESEB e correspondente criação e representação de conteúdos de aprendizagem pode ser resumida em 4 etapas:
1) A primeira etapa caracterizou-se pela publicação de disciplinas ou cursos de formação compostos por conteúdos indivisíveis ou inseparáveis
2) A segunda etapa apostou na publicação dos conteúdos de aprendizagem através de aplicações simples (páginas de texto, páginas HTML e alguns recursos multimédia).
3) A terceira etapa tem vindo a apostar em especificações para agregar os conteúdos educativos, nomeadamente especificações simples centradas em sequências de objectos de aprendizagem, tais como, IMS-SS (Simple Sequencing), impulsionando a normalização através do modelo SCORM (Sharable Content Object Resource Model).
4) A quarta etapa avança lentamente para a adopção de linguagens de modelação educativas que permitem o desenvolvimento de processos de aprendizagem com maior flexibilidade pedagógico-didáctica. Ênfase na personalização dos conteúdos e promovida uma participação mais ativa do aluno no processo de aprendizagem,
O modelo pedagógico desejável para o e-Learning assenta na abordagem construtivista, Em determinadas situações de aprendizagem, um sistema de e-Learning deverá permitir o recurso a qualquer outra teoria da aprendizagem, nomeadamente no âmbito do projecto de aprendizagem.
Reconhece-se que o uso de objectos de aprendizagem é muitas vezes conotado com o ato de folhear um livro, levando os alunos a ter a sensação de que estão perante conteúdos estáticos provocando a sua desmotivação.
Reconhece também que a aprendizagem pode ocorrer sem objetos de aprendizagem (sem o consumo de conteúdos), uma vez que a aprendizagem pode ocorrer quando os alunos colaboram/cooperam para resolver problemas.
Define que o Learning Design é o caminho para o sucesso do e-Learning.



TEXTO 3
Inovação pedagógica para a sustentabilidade da educação aberta e em rede

O autor diz que:
  • As redes de aprendizagem se transformara em espaços de mediação social e cognitiva na experiência pessoal dos cenários e produção das narrativas que expandem as representações pessoais para a dimensão coletiva da comunidade na sociedade digital. 
  • Ocorrem sem barreiras de tempo e espaço, a partir das quais a distância se dilui nos cenários emergentes da proximidade virtual e do envolvimento colaborativo na experiência das paisagens do conhecimento. 
  • A globalização das práticas de comunicação e experiência do conhecimento na sociedade digital promove a construção de novas proximidades sociais e cognitivas nos processos de educação, para os quais a distância deixa de constituir um limite no acesso à educação e à aprendizagem. 
  • A rede é o espaço para as interações, a partilha de conteúdos e representações, e o meio para o acesso à educação e aos contextos de aprendizagem. 
  • A educação aberta constitui uma das mais profundas mudanças no pensamento para a educação na sociedade digital.
  • As novas possibilidade de acesso na educação aberta reside no desenvolvimento das capacidades para a reflexão e a construção do pensamento colaborativo na realização conjunta das aprendizagens e do conhecimento. 
Desafios na concepção da mediação nos ambientes emergentes:
- na mediação tecnológica na transmissão de conteúdos, e,
- na mediação pedagógica no desenvolvimento individual e colaborativo na educação para o conhecimento em rede. - a incidência nos modelos orientadores na concepção da mediação como um processo conversacional sustentado nas práticas de participação ativa e colaborativa nas aprendizagens em rede.
A mediação tecnológica: na expansão dos processos de comunicação e acesso aos modelos de transmissão da e-informação.
A mediação social e cognitiva: tem como objetivo o desenvolvimento sustentado das representações individuais e coletivas nos contextos de aprendizagem e conhecimento da comunidade, constituindo, assim, uma prática social que se estabelece na andaimagem das experiências de conhecimento no âmbito da comunidade e da rede.
NÃO limita às facilidades emergentes de acesso e transmissão dos conteúdos, independentemente dos seus múltiplos formatos digitais, mas que se opera na elaboração continuada da rede de interações de partilha e participação nas cenarizações de aprendizagem e conhecimento realizadas entre os membros da comunidade e da rede.
Segundo o autor, o foco na mediação colaborativa baseia-se na assunção de que a aprendizagem é um processo social e cognitivo, realizado nos contextos de prática e experiência dos objetos de conhecimento.
Dimensões relacionais e indicadores para a usabilidade pedagógica




Propõe uma concepção da usabilidade pedagógica: para além da avaliação das formas de interação com os conteúdos e os ambientes, as dimensões de relacionamento na rede no âmbito do projeto de aprendizagem para os cenários emergentes de educação aberta, as quais se definem a partir dos seguintes indicadores:
i) modalidades de comunicação que decorrem das formas de participação;
ii) níveis de confiança como expressão do capital social da partilha na comunidade;
iii) práticas colaborativas realizadas a partir das atividades de mediação social e cognitiva; iv) sustentabilidade das experiências de conhecimento ancoradas nos processos de andaimagem das aprendizagens;
v) modalidades de e-moderação que resultam dos processos de liderança, em particular, da liderança partilhada na exploração e construção das redes de conhecimento; vi) organização da comunidade enquanto expressão da identidade, formas de relacionamento e atividade da rede de atores.
Entende que a antecipação dos contextos e situações de aprendizagem constitui matéria fundamental para o desenvolvimento do pensamento na concepção da educação para enfrentar os desafios emergentes, nomeadamente para a inovação pedagógica nos processos e práticas de aprendizagem e na criação das redes de conhecimento da sociedade digital.




TEXTO 4
RECONFIGURANDO ECOSSISTEMAS DIGITAIS DE APRENDIZAGEM COM TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
“o desafio já não é apenas o de aprender e integrar o digital no processo educativo, mas sim, o de assegurar que os cidadãos evoluam de meros consumidores para produtores esclarecidos e ativos, preparando-os para uma verdadeira cultura do digital.”
reengenharia conceitual para repensar as preocupações da sociedade no
transição digital.
Sendo humano em uma era hiperconectada.
As “novas” sociedades de conhecimento necessitam de sistemas educacionais, onde as salas de aula estejam conectadas a instrumentos e redes de conhecimento continuamente atualizados.
A hierarquia clássica da relação entre professor e estudante está a transformar-se num ecossistema de conhecimento, que se pode estender ao longo da vida do estudante, sendo que o objetivo deste é criar e manter recursos humanos capazes de melhorar a competitividade da sua organização, por meio da aplicação do seu conhecimento.
O autor revela que um ecossistema digital representa um complexo dinâmico e sinergético de comunidades digitais com suas conexões, relações e dependências situadas em ambientes digitais, que interagem como unidades funcionais e são interligadas através de ações, de fluxos de informação e de transação.
Associado ao campo educativo, e com a disseminação das tecnologias e o crescente acesso à internet, o termo ecossistemas digitais online de aprendizagem tem ganho um significado cada vez mais relevante. Segundo Wilkinson, a arquitetura fundamental de um ecossistema desta natureza deve possuir os seguintes elementos:
a) uma taxonomia de conteúdos partilhada;
b) sistemas de gestão de aprendizagem (LMS — Learning Management Systems);
c) sistemas de gestão de conteúdos de aprendizagem (LCMS — Learning Content Management Systems);
d) repositórios de objetos de aprendizagem;
e) sistemas de integração e gestão de fluxo de trabalho (workflow);
f) motores de avaliação (Assessment Engine);
g) motores de simulação e jogos (Game Engine);
h) ferramentas de colaboração e discussão; e
i) elementos de suporte e orientação (2002).

Nesses ecossistemas:
-os fatores bióticos são as comunidades de aprendizagem, que são os professores, os tutores, os estudantes, os conteúdos que representam a parte viva do sistema.
-os fatores abióticos são representados pelas tecnologias ou as ferramentas de aprendizagem - ou seja, são as partes não vivas do ecossistema.
As fronteiras dos ambientes de aprendizagem, em analogia às fronteiras de um sistema biológico, definem os limites do ecossistema de aprendizagem, sendo que estes são determinados por influências internas, tais como a construção do conhecimento no seu seio, os objetivos educacionais, as atividades de aprendizagem e por influências externas, tais como aspetos sociais e culturais.
Como num sistema biológico, os elementos da comunidade podem formar grupos espontaneamente, podendo interagir uns com os outros.
A União Europeia reconhece que a integração destes ecossistemas digitais de aprendizagem, em conjunto com o desenvolvimento de pedagogias inovadoras e com o uso de tecnologias, pode proporcionar uma revolução na educação, aumentando exponencialmente a qualidade quer do ensino quer das próprias aprendizagens (Comissão Europeia, 2013).
Importante comentário quanto as Literacias Fundacionais, ou competências para aplicar os saberes adquiridos, referem-se às competências fundamentais na resolução de tarefas do quotidiano.
COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AO SEC. XXI
As Competências-chave, ou capacidades para abordar os desafios complexos em que vão intervir, referem-se à forma como os estudantes vão lidar com a complexidade desses desafios. Incluem o pensamento crítico, referindo-se à capacidade para identificar, analisar e avaliar diferentes situações, ideias e informações, por forma a formular respostas a problemas; a criatividade, como a capacidade para imaginar estratégias inovadoras para abordar determinados problemas, responder a questões ou conseguir expressar um determinado sentido quando aplicam, sintetizam ou reorganizam conhecimentos; e a comunicação e colaboração, como a capacidade de trabalhar em coordenação com outros para reunir a informação necessária à resolução de problemas. Finalmente, as Qualidades de Caráter, que expressam a relação com o meio envolvente, referem-se à forma como os estudantes abordam o seu ambiente em transformação.
Entre mercados que mudam de forma tão rápida, qualidades de caráter, tais como a persistência e a adaptabilidade, asseguram maior resiliência e sucesso perante o aparecimento de obstáculos.
Por outro lado, a curiosidade e a iniciativa servem de pontos de partida para descobrir novos conceitos e ideias.
A liderança e consciência social e cultural envolvem interações construtivas com outros de forma social, ética e culturalmente apropriadas.

FERRAMENTAS/SERVIÇOS/INFORMAÇÃO RELEVANTE- IDENTIFICAÇÃO E BREVE DESCRIÇÃO

Identificação e breve descrição de ferramentas e serviços de comunicação e/ou disponibilização de informação que considerem relevantes.


a. Lista de repositórios existentes, conforme Mapeamento REA (Brazil Program), 44 repositórios de objetos de aprendizagem que ofertam objetos de aprendizagens.
  1. Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES)
  2. www.soplaar.com
  3. Biblioteca Digital Vérsila
  4. Banco Internacional de Objetos Educacionais
  5. Copyleft Pearson Education
  6. Curriculo+
  7. Educopédia
  8. Escola Digital
  9. Portal do Professor
  10. Portal Domínio Público
  11. Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
  12. REA Dante
  13. Porto OCW
  14. Ambiente Educacional Web
  15. Edukatu - Rede de Aprendizagem para o Consumo Consciente
  16. Recursos educacionais multimídia para a matemática do ensino médio
  17. FGV OCW
  18. RIVED
  19. Biblioteca Digital de Ciências
  20. Edumatec
  21. Klick Educação
  22. LabVirt
  23. Biblioteca Brasilianna Guita e José Mindlin
  24. BVCH Livros Brasileiros
  25. BVCH Sociedade da Informação
  26. Plataforma Democrática
  27. Portal Dia a Dia da Educação
  28. Acervo Multimeios
  29. Fábrica Virtual - LEC
  30. UFF (melhorar)
  31. Coursera
  32. Khan Academy
  33. Cláudio André.com.br
  34. Química em Ação
  35. Física Interativa
  36. Scratch
  37. Geekie
  38. CESTA
  39. FEB
  40. Biblioteca Nacional Digital
  41. ARCA
  42. NOAS
  43. Biblioteca Digital do Centro de Trabalho Indigenista
  44. Repositório Saber Com da UFRG